MATÉRIA ESPECIAL MÊS DAS MULHERES: MULHER NA POLÍTICA.
A luta pelos direitos femininos tem sido marcada por avanços significativos e desafios persistentes, porque se trata de uma luta para modificar a estrutura milenar de uma sociedade.
A presença de mulheres na política é fundamental para garantir a diversidade e a eficácia democrática e para assegurar que políticas públicas atendam às necessidades específicas das mulheres.
As mulheres que atuam na política têm priorizado questões cruciais como saúde, educação e o combate à violência contra a mulher, desafiando estereótipos de gênero e inspirando futuras gerações.
A inclusão de mais mulheres na política não é apenas uma questão de justiça ou representatividade, mas um imperativo para o desenvolvimento de sociedades mais justas, equitativas e resilientes.
VOCÊ SABIA?
O direito ao voto feminino no Brasil foi conquistado em 1932, após intensa mobilização de mulheres sufragistas e feministas. Inicialmente restrito a mulheres casadas com autorização dos maridos,
viúvas e solteiras com renda própria, o voto feminino se tornou universal em 1934 com a inclusão do direito na Constituição promulgada naquele ano. Essa conquista foi um marco importante na luta por igualdade de gênero, ampliando a participação política das mulheres.
Desde então, a participação feminina na política tem crescido lentamente. Apesar de avanços legislativos, como a Lei das Cotas de 1997, que exige que pelo menos 30% das candidaturas dos partidos sejam femininas, as mulheres ainda enfrentam sub-representação significativa em cargos eletivos.
Somadas as mulheres que ocuparam uma cadeira na Câmara dos Deputados desde 1934 (335 ao todo), não totalizam número suficiente das vagas de uma única legislatura – são 513 os deputados. Na eleição de 2022, os brasileiros elegeram 4.750 prefeitos (87,9%) e 651 prefeitas (12,1%).